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São Paulo (Br). Será 2015 um bom ano para os 200 milhões de brasileiros? Para 800 funcionários da fábrica da Volkswagen, na cidade de São Bernardo, próximo a São Paulo, o ano novo começou com o gosto amargo da demissão.
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São Paulo (Br). Será 2015 um bom ano para os 200 milhões de brasileiros? Para 800 funcionários da fábrica da Volkswagen, na cidade de São Bernardo, próximo a São Paulo, o ano novo começou com o gosto amargo da demissão. Em solidariedade aos companheiros dispensados e temendo pelo próprio futuro, os 13 mil funcionários da empresa decidiram decretar greve geral por tempo indeterminado.
Também para 244 funcionários da Mercedes-Benz, 2015 começa sob o signo do desemprego. Eles fazem parte da lista de dispensa que a subsidiária brasileira da montadora alemã divulgou neste início de janeiro.
O número total de automóveis vendidos no país em 2014 caiu 6,76% ante 2013, com 5.161.116 unidades comercializadas contra 5.535.398 no período anterior. O desempenho negativo fez com que as empresas do setor fechassem cerca de 12 mil vagas de trabalho.
No setor de comércio exterior, a balança comercial teve déficit de US$ 3,93 bilhões em 2014. Com o resultado, a balança encerra 2014 com o primeiro déficit anual desde 2000.
Projeções feitas por economistas mostram que o Produto Interno Bruto em 2014 se manteve próximo a zero. Enquanto isso a inflação subiu perigosamente acima dos 6%.O balanço fiscal de 2014 entra para história. Até o final de novembro, as contas públicas apresentavam um déficit de 18,3 bilhões de reais (5,2 bilhões de euros), o pior número desde 1997, quando esse tipo de estatística ganhou contornos oficiais.
E foi no contexto de cenários como estes que tomou posse, no dia 5 de janeiro, o novo número 1 da economia brasileira, o ministro Joaquim Levy, do qual se espera o anúncio de medidas duras e corajosas que possam tirar o Brasil do caminho da crise. “A democracia aprendeu uma lição quando a sociedade reafirmou o compromisso fiscal como peça chave para o desenvolvimento. O equilíbrio fiscal é indispensável para ampliar oportunidades para o povo, principalmente para os mais jovens. É a chave para crescimento do crédito, que permite aos empreendedores investir e gerar empregos”, declarou Levy, que não descartou a possibilidade de aumento de tributos para realinhar as contas públicas.
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::autore_::de Eduardo Fiora::/autore_:: ::cck::346::/cck::